Em 1989, no interior da Paraíba, foram encontrados os primeiros cristais de uma pedra, cuja cor de um azul neon único impressionou o respeitado GIA – Gemological Institute of America.
A partir daquele momento, as gemas tornaram-se objeto de desejo de joalheiros e colecionadores, que a denominaram Turmalina Paraíba. Vale lembrar que existem turmalinas de vários outros tons e azuis como as brasileiras, mas o segredo da beleza da Turmalina Paraíba está no brilho que é atribuído às quantidades específicas de cobre nela contida.
Outra coisa interessante em relação à Turmalina Paraíba, é que comumente ela possui em seu interior uma boa quantidade de ouro.
De qualquer forma, é o cobre que dá à ela o seu brilho inconfundível.
A Turmalina Paraíba é extremamente rara, mais até que os diamantes, o que a torna ainda mais cara.
O que acontece é que as minas são limitadas e a sua retirada é feita à mão, com instrumentos como cunhas e marretas. Os poucos veios existentes são tão finos quanto um lápis, portanto as gemas, quando encontradas, costumam ser muito pequenas e fragmentam facilmente.
Todas essas dificuldades tornam a pedra mais rara e mais cara. Os grandes e mais conhecidos joalheiros como a Amsterdam Sauer e a H. Stern admitem ter poucas jóias com a gema, pois consideram que o seu valor alto limita o mercado aos consumidores que já possuem todas as outras pedras.
Pela beleza das jóias dá pra imaginar quantos consumidores têm condições de adquirí-las, não dá?
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