Adepta ao chiquérrimo, nunca dispensando um lindo trajinho de haute couture, muito menos jóias extradionárias, Maria Callas era uma figura pública de grande popularidade e contribuiu para dar à ópera grande relevância no mundo dos espectáculos líricos. A artista revelou sempre uma personalidade forte e temperamental e a sua grande rivalidade com Renata Tebaldi, com quem teve feias e sérias disputas , encheu páginas e mais páginas dos principais jornais italianos, tornando-a extraordinariamente badalada no mundo artístico. No auge da sua fama como soprano lírica Maria Callas foi apresentada ao multimilionário Aristóteles Onassis em 1959 por quem se apaixonou profundamente. A sua grande paixão pelo armador grego desestabilizou por completo a sua vida artística e a sua vida emocional. Maria Callas deixou de ensair regularmente, adiou e cancelou muitas das suas apresentações e passou a participar, ao lado de Onassis em noites de festa e de gala, bebendo e cometendo muitos excessos e não repousando o suficiente.
Infelizmente o casamento de Aristóteles Onassis com Jaqueline Kenneddy, em 1968 foi uma verdadeira machadada na sua vida. A morte de Onassis em 1975 foi um golpe derradeiro do qual não se conseguiu recuperar. Maria Callas, a soprano que arrebatara multidões em delírio, desencantou-se da vida e veio a morrer em Paris no seu apartamento em 16.09.1977 de um súbito ataque cardíaco enquanto dormia.
Acho que já vimos esse episódio no mundo artístico, que pena...
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