Uma imagem microscópica da rainha Elizabeth 2ª foi criada por cientistas da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, para marcar o Jubileu de Diamante, que marca os 60 anos do reinado da monarca.
O retrato é invisível a olho nu e foi gravado em um diamante que poderá vir a ser oferecido à rainha como um presente. A imagem é tão pequena que caberia 300 mil vezes dentro de um selo.
A gravura da rainha, que mede 46 por 32 mícrons, medida que equivale a um milésimo de um milímetro, foi criada pelos cientistas Martyn Poliakoff, Michael Fay e Christopher Parmenter, dos centros de Nanotecnologia e Nanociência da universidade.
Para gravar a efígie no diamante, foi utilizado um feixe de íons de gálio - uma forte descarga de átomos - aplicado no carbono do diamante.
Precisão
"Nós somos capazes de fazer isso com muita precisão e produzir uma imagem muito pequena", afirma o cientista Michael Fray.
De acordo com outro integrante da equipe, o cientista Martyn Poliakoff, "a imagem se parece muito com a rainha e, do ponto de vista científico, se parece muito com a imagem que usamos para criá-la. Você pode colocar uma sobre a outra e elas se encaixam perfeitamente".
A universidade disse estar aberta a sugestões sobre o que fazer com a gravura.
Poliakoff disse que gostaria que o diamante fosse utilizado como parte das celebrações do Jubileu da rainha. Outros integrantes da equipe científica querem que o diamante seja presenteado à monarca.
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